Centre Pompidou abre sua primeira filial na América do Sul no Brasil
Inauguração prevista para 2027.
Resumo
- O Centre Pompidou anunciou a inauguração de um novo museu em Foz do Iguaçu, Brasil, com abertura marcada para novembro de 2027, marcando a inauguração da sua primeira instituição na América do Sul.
- O projeto de US$ 240 milhões será liderado por Solano Benítez, que integrará técnicas de design sustentável para harmonizar com as Cataratas do Iguaçu.
O museu abrigará uma variedade de exposições, oportunidades de pesquisa e programação cultural.
Enquanto o Centre Pompidou se prepara para um fechamento de cinco anos a partir deste setembro, a instituição parisiense reforça sua presença global com uma nova unidade satélite em Foz do Iguaçu, Brasil, com inauguração prevista para novembro de 2027.
O museu será instalado próximo às Cataratas do Iguaçu, Patrimônio Mundial da UNESCO, na chamada “Tríplice Fronteira” entre Brasil, Argentina e Paraguai. Esta será a primeira filial permanente do Pompidou na América do Sul, juntando-se às unidades já existentes em Xangai, Málaga e Metz. Novas filiais em Bruxelas, Seul e Jersey City também estão em desenvolvimento.
O Centre Pompidou x Paraná terá galerias de exposição, espaços de pesquisa e uma praça pública central, pensada para fomentar o engajamento da comunidade com eventos, exibições e festivais culturais. Com seleções da vasta coleção do Pompidou, que conta com 150 mil objetos, a programação destacará a diversidade e a riqueza da arte contemporânea sul-americana.
O projeto de US$ 240 milhões será assinado pelo arquiteto paraguaio Solano Benítez. Reconhecido por seu compromisso com o design sustentável, Benítez, vencedor do Leão de Ouro na Bienal de Veneza em 2016, liderará uma integração harmoniosa entre a arquitetura e a paisagem natural, proporcionando vistas deslumbrantes das cataratas próximas.
Enquanto isso, na França, a sede parisiense fechará por cinco anos a partir deste setembro para uma reforma orçada em US$ 280 milhões. A reforma, supervisionada parcialmente pelo Ministério da Cultura da França, atualizará os sistemas energéticos e modernizará a estrutura original de 1997. Antes do fechamento, uma exposição de Wolfgang Tillmans será realizada na biblioteca do museu.

















